Hoje, vivemos a era do excesso. São milhares de estímulos por dia, dezenas de abas abertas, vídeos que pulamos em cinco segundos e anúncios que passam diante dos olhos sem deixar rastro. O consumidor aprendeu a escapar do marketing. E a atenção, que sempre foi a moeda mais valiosa da publicidade, se tornou escassa.
É nesse contexto que surge o Retail Media, a nova fronteira da comunicação entre marcas e consumidores.
Do ponto de venda ao ponto de influência
Por décadas, o ponto de venda foi o fim da jornada. O lugar da decisão final.
Agora, ele é o início de uma nova economia: a economia da atenção.
Com o avanço da tecnologia, o varejo físico deixou de ser apenas o espaço da transação e passou a ser também um meio de mídia. Cada tela, cada shopper e cada segundo dentro da loja podem ser medidos, otimizados e monetizados.
Essa mudança transforma o varejo em um ativo estratégico.
A realidade é que agora se trata de vender relevância, audiência e dados e não apenas vender produtos.
Para o consumidor, a experiência se torna mais fluida e contextual.
Para as marcas, o impacto é direto no momento da decisão.
E para o varejista, nasce uma nova fonte de receita a partir de um ativo que sempre esteve ali: o espaço físico.
OOH: o elo entre o digital e o real
Mas o Retail Media não existe isolado. Ele é parte de um ecossistema maior, que conecta o físico e o digital e é aqui que entra o OOH (Out-of-Home).
O OOH sempre teve uma vantagem competitiva inegável: atenção genuína.
É a mídia que está nas ruas, no caminho do trabalho, no trajeto diário, presente na vida real das pessoas.
Com a chegada do DOOH (Digital Out-of-Home), ele evoluiu: ganhou dados, métricas, segmentação e inteligência.
Hoje, o OOH é o elo natural do Retail Media.
Enquanto o Retail Media ativa o shopper dentro da loja, o OOH o acompanha fora dela, construindo um ciclo contínuo de influência.
O consumidor vê o produto na rua, reforça a lembrança na loja e realiza a compra.
Como mostra um estudo da NielsenIQ, 90% das compras ainda acontecem no varejo físico, o que torna o ambiente offline o território mais valioso (e menos explorado) da jornada.
O que muda é a forma de pensar esse ambiente: não mais como ponto final, mas como plataforma de mídia mensurável e rentável.
A convergência das telas
As ruas, as lojas e os marketplaces físicos agora fazem parte do mesmo sistema de comunicação.
O OOH entrega o alcance e a visibilidade.
O Retail Media entrega o contexto e a conversão.
E as tecnologias de mensuração conectam tudo com dados, tornando o processo cada vez mais preciso e transparente.
O LED, nesse cenário, é o grande conector dessa convergência.
É ele que transforma vitrines, fachadas, corredores e corredores em superfícies de comunicação dinâmica, exibindo campanhas em tempo real, integradas com dados de audiência e comportamento.
O LED é o ponto onde o OOH e o Retail Media se encontram.
A nova fronteira da publicidade
A publicidade está voltando ao mundo real, mas de forma muito mais inteligente.
A diferença é que agora o impacto físico vem acompanhado de dados, tecnologia e mensuração.
O que antes era mídia de impacto, hoje é mídia de performance urbana.
Estamos entrando em uma fase em que o valor da comunicação será medido não apenas por impressões ou cliques, mas pela atenção real gerada em contextos reais.
O futuro da publicidade não será sobre escolher entre físico e digital, mas sobre conectar os dois para transformar atenção em resultado.
Digitalize. Mensure. Monetize.
Este conteúdo reflete exclusivamente a opinião do autor.